Márcio Oliveira, nascido em 1977 em Recife, Pernambuco, tem em uma vida dedicada ao Trompete. Com 12 anos teve seu primeiro contato com o instrumento numa banda marcial da sua escola, posteriormente veio a ter aula com Enock Chagas, que é o primeiro trompetista da Orquestra Sinfônica do Recife e após, concluiu seus estudos onde ingressou no Conservatório Pernambucano de Música, adquirindo uma linguagem regional, típica, expressiva e inovadora. Hoje o artista que já acumulou inúmeros trabalhos no seu currículo, participou de projetos consagrados, como a Orquestra de Pau e Corda, o Coral Edgar Moraes e a Orquestra Popular do Recife, e em Julho de 2015 lançou seu primeiro álbum em carreira solo, ‘ENCABEÇANDO', onde ele explora toda a diversidade e linguagem da música Afro-brasileira e foi neste mesmo ano, considerado pela crítica especializada como um dos melhores Instrumentistas da Música Brasileira. O disco contou com participações de Isaar, Toca Ogan (Nação Zumbi), Gilú Amaral (Orquestra Contemporânea de Olinda), André Sampaio (Afromandinga, Ex- Ponto de Equilíbrio), Zé Brown, Zé Cafofinho e Willy Peixe Márcio fez participações nos shows de artistas como Otto, Di Melo, Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Heméterio além de gravar e atuar em importantes bandas de diferentes estilos da cena cultural contemporânea de Pernambuco como, Bande Dessiné, Zé Cafofinho Orquestra do Sucesso, Zé Brown, Abeokuta Afrobeat Orqustra, N’Zambi, A Roda, Neguedmundo, Orquestra de Frevo do Maestro Ademir Araújo, Maestro Spock, Ricardo Oliveira, entre outros da Cena Pernambucana. Participou também como trompetista dos filmes Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues, Di Melo – O Imorrível, de Alan Oliveira e foi co-autor da trilha sonora para o filme Épico Culinário, do artista plástico pernambucano Paulo Meira. A sonoridade do músico busca uma nova dimensão da expressividade do trompete, baseando-se na escola tradicional de sopro de Pernambuco agregado a suas influências musicais no decorrer da sua crescente carreira.