Um novo álbum, um novo estilo: Blues in Rock Bad Guys lança CD com mais de uma novidade. Além de misturar dois estilos, apresenta suas músicas em português e inglês A TRAJETÓRIA. Juntos desde julho de 2008, Guto Ferrari, Ueliton Oliveira e Fabricio Hoffmann começaram uma banda de blues para se divertirem, já que essa era a batida – tocar o que mais gostavam. Porém, com o passar do tempo, a Bad Guys foi crescendo, ganhando admiradores e a brincadeira virou coisa séria na noite capixaba. Em 2012, participou de dois projetos que foram determinantes para alçar voos maiores: Circuito do Blues e Cidade do Blues. A Bad Guys também participou do Manguinhos Jazz e Blues Festival nos anos de 2013 e 2014, festival de nível internacional e um dos maiores do Estado. No final de 2012 foi contemplada pela Lei de Incentivo a Cultura João Bananeira, promovida pela Prefeitura Municipal de Cariacica, Grande Vitória, para a gravação seu primeiro álbum. Após 6 anos de estrada, a Bad Guys lança o Blues in Rock, todo de músicas inéditas. São sete composições da banda, uma em parceria e duas cedidas por amigos. MEIO A MEIO. O álbum traz uma peculiaridade, parte das composições é em português e outra em inglês, o que divide, de fato, o “lado A" e o "lado B". Com uma mistura bem equilibrada entre a melancolia do blues e a potência do rock and roll, a Bad Guys traz uma nova sonoridade que vale a pena conhecer. Para saber um pouco mais: Lado A 1 - Mentiras verdadeiras sobre o amor O disco já começa com um blues rock cheio de energia e vitalidade que mostra a que a banda veio. Guitarra distorcida, baixo pesado, bateria nervosa e vocal arrasador. Uma canção vibrante que remete ao início do rock and roll. 2 - Bicho da noite Canção composta pela banda Brígida d'la Penha que ganhou uma roupagem blues com a Bad Guys. Uma levada descompromissada, em um clima ébrio, dita a tônica da música, que fala da vida noturna e suas implicações. 3 - O diabo que amassa o meu pão Uma das músicas de trabalho da banda, traz um naipe de metais que valoriza e enriquece a composição. Música alegre que trata da dificuldade dos relacionamentos, o que também é sugerido pela melodia. 4 - Posso ver o futuro Música mais séria do disco, trata de uma reflexão existencial culminando na aceitação da vida e em seguir em frente. Um blues em tom menor com uma pegada pesada alternando distorção e dedilhados que criam uma atmosfera ao mesmo tempo determinada e melancólica. 5 - O que os olhos não veem Uma balada carregada, melodiosa e cheia de solos. Assim se encerra a primeira metade do disco. Mais uma vez as mazelas dos relacionamentos são tema de uma canção. Lado B 6 - Sweet Lover Canção composta pelo guitarrista paulista Giba Byblos que também participa da gravação. Um blues rock nervoso e distorcido com troca de solos de guitarra entre Giba e Fabricio no final. 7 - Who else can get me so high Talvez a música que fuja um pouco do padrão das demais. Uma composição que alterna entre peso e dedilhados melódicos além de um excelente riff que caracteriza a música. 8 - Lonesome body A música mais pesada do álbum. Um riff marcante com uma alternância de compassos, como se alguma coisa estivesse "fora do lugar". Fala da solidão e da rejeição da sociedade a alguns indivíduos. 9 - Fifteen minutes to see the truth (Playman) Outra música de trabalho do álbum. Tem um clima descontraído, irreverente que se divide em duas partes, a segunda já mais séria. Fala como, em 15 minutos, um homem pode mudar totalmente sua visão de mundo. 10 - The City of the blues A música que encerra o disco é uma celebração a cidade de Cariacica como berço do rock and roll capixaba nos anos 90. Um blues rock com pegada bem pesada, riffs marcantes e belos solos de guitarra. Uma banda madura, já com muitos kilômetros rodados e bem experiente, que lança seu primeiro álbum. No palco, este power trio multiplica a tensão do disco, mantendo o preciosismo da qualidade técnica, numa explosão de energia. É isso que podemos esperar da Bad Guys. Vale a pena conferir.