Os fins de tarde no calçadão da Beira Mar, na praça Luíza Távora e no Dragão do Mar, em Fortaleza, ganharam novos sons em 2013. O ano foi definitivo para os Capotes Pretos na Terra Marfim, que se apropriaram dos espaços e mostraram o repertório do primeiro EP, "A Casa", em mágicas performances de rua - afinal, quem resiste ao charme de um quinteto tocando violão, violoncelo, trompete, acordeom e quantos instrumentos a música pedir? Com uma base de fãs fiel construída no busking (termo em inglês que designa a prática cosmopolita de tocar em calçadas, metrôs e espaços públicos em geral), os músicos entraram em estúdio no final do ano passado para gravar o segundo trabalho. Em "Capotes Pretos na Terra Marfim", eles exploram novas sonoridades em 10 faixas. Produzido pelo Mocker Studio, o álbum é totalmente orgânico, com guitarra, violão, baixo, bateria, violoncelo, percussões, metalofone, piano, trombone, trompete, flugelhorn, sax tenor, clarinete, flauta transversal, banjo, ukulele e até o peculiar charango, instrumento de cordas andino, tudo captado em estúdio. O resultado é um disco contagiante e um som cheio de personalidade, com traços de alt-country, um pé no rock e outro na MPB. Sem amarras, porque foi criado na Terra Marfim, esse lugar que só existe na imaginação, que é sinônimo de liberdade e que pode ser visitado por todos a qualquer momento. Que tal ir com eles? Capotes Pretos na Terra Marfim são: Moisés Filipe (Zéis): voz, guitarra, violão, banjo e ukulele Artur Guidugli: bateria, percussão, charango e voz Eudenia Magalhães: violoncelo, metalofone e voz Freddy Costa: baixo, violão e voz Marcelo Freitas: piano, teclado, trombone, trompete, flugelhorn, clarinete, flauta transversal, sax tenor e voz Produzido por Igor Miná no Mocker Studio Todas as composições por Zéis, exceto "Traços Simples", por Zéis e Marcelo Lemos Todos os arranjos por Capotes Pretos na Terra Marfim Fotos e styling por Alinne Rodrigues Projeto gráfico por Mocker Studio