“Canção para Makeda” é o título do single que o compositor e poeta afro-carioca Cizinho Afreeka lança, em homenagem à sua filha Makeda Foluke. Sobre a canção em que homenageia a filha, o poeta e compositor declara: “Homenagear a Makeda é divino, pois ela tem na história da sua vida a dificuldade de ser nomeada com o nome que leva (os pais tiveram que lutar na Justiça, para conseguir autorização para registrá-la em cartório), um nome africano, dos seus ancestrais. O trabalho musical é um projeto independente “sonoramente poético”, em parceria com o músico e produtor Santoz. Cizinho Afreeka convidou amigos e a sua esposa Juh de Paula, que também é cantora, para “recicantar” algumas de suas poesias que foram musicadas e também estarão presentes no livro “Desakato lírico”. O EP de Cizinho Afreeka contará com as seguintes participações “Extermínio” (vozes: Flávio Antiéticos,Thiago Costa, Wil-Antiéticos), “Máscara branca” (voz: Nyl Mc), “Arquitetura da beleza” (voz: Santoz), “Canção para Makeda” (voz: Santoz e Juh de Paula), “Sabe o pior” (Juh de Paula), “Sol nos seus olhos” (vozes: Santoz e Glória Greice), “Amor preto” (voz: Mano Teko), “Minha cria” (voz: Átomo) e “Mais que amizade” (voz: Juh de Paula). Cizinho Afreeka diz que música e poesia sempre estiveram presentes em seu processo criativo. “Eu consegui traduzir, expressar o que estava dentro de mim em poemas. E, um pouco mais tarde, poema e música foram nascendo simultaneamente”. Sobre a canção em que homenageia a filha, o poeta e compositor declara: “Homenagear a Makeda é divino, pois ela tem na história da sua vida a dificuldade de ser nomeada com o nome que leva (os pais tiveram que lutar na Justiça, para conseguir autorização para registrá-la em cartório), um nome africano, dos seus ancestrais. Cizinho diz que “a música é um carinho, um gesto de amor, representa todo o cuidado que tivemos durante a sua gestação e que vamos ter ao longo da vida, será amada e protegida, como nossas crianças pretas devem ser cuidadas”.