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简介
CATARINA DOS SANTOS "RADIO KRIOLA" The music of Catarina dos Santos takes us through the diversity of universes from the Atlantic Ocean to the Mediterranean Sea. “Radio Kriola” is reflections on Portuguese identity, forged out of many different roots and branched into a vibrant cultural diversity. “We are from everywhere”, Catarina whispers in the voice of the siren: Poems of childhood, stories of immigrant women, and the morabeza resting in the soul of Lisbon. Imagined as a radio station dedicated to the sounds of Portugal, Brazil and Africa, the concept of Radio Kriola is based on original songs that mirror these cultures. Inside you find “Caminho”, a song about our journey through life, written in Portuguese and Cape Verdean creole. In “A Dancer’s Redemption”, Fado becomes Brazilian Lundu, echoing its old dances. Catarina interprets Cape Verdean funaná and Angolan semba in “Ninita” and in “Minha Maria”, and then takes you to her own neighborhood at the south banks of river the Tajo in her beautiful song “Menina-Barco”, co-written with the rapper and producer Chullage. “Inverno Tropical” was made in collaboration with award winning Angolan writer Ondjaki, and his words inspired the afoxé-semba “Ondja”. While “Canto do Pescador” speaks to you of the restless Portuguese soul, “Redención – Lo Transparente” is seasoned with the sweet and salty words of Puerto Rican poet Raquel Z. Rivera. Radio Kriola is a musical fusion of cultures, already in close relation by history and time, and with the original songs expressing the latitude of Catarina dos Santos’s heart. Lars Josephen Text adapted from 'Catarina dos Santos | Radio Kriola' by Sofia Amado (journalist and writer). ---//--- CATARINA DOS SANTOS "RADIO KRIOLA" A música da Catarina dos Santos conduz-nos pela geografia humana que converge no Atlântico e no Mediterrâneo. Rádio Kriola é o reflexo de uma portugalidade que se veste de muitas roupagens, mas que desassumiu a sua própria mestiçagem. “Nós somos de todo o lado”, sussurra na voz da sereia, que nos faz percorrer uma cartografia feita dos poemas escritos nas salinas da nossa infância. Este álbum é dedilhado por uma “Menina-Barco”, título de um dos temas, com a participação dos Rapazis di V.A. e Chullage. Menina que parte da periferia construída por mãos morenas, semba, kuduro e sal. Menina que ruma na proa do bairro, que Lisboa viu crescer até Nova Iorque, para compreender mundo, e lá conhecer mestres como John Pattitucci, Sheila Jordan, Paquito de Rivera... Recebeu um “Inverno Tropical” de Ondjaki e laborou um Ondja, lembrança da Avó 19. “Caminho” nasce da colaboração com Dom La Nena. “A Dancer’s Redemption” é fado dançado em lundu Marajoara. E continua “Ninita”, funaná, mais dança, “Minha Maria” nessa litania do porto que já não é abrigo, mas ponto cruz, candomblé que redime o espírito das carpideiras. “Redención - Lo Transparente”, com Raquel Rivera, palavras Porto Riquenhas com “iris de sal pulida”. “Canto do Pescador” nasce do trabalho com Toy Vieira, voz do tempo, canto de sereia esperado em terra. E eu oiço, mandingada, este disco concebido em tom de manifesto porque “sou da terra branda, aqui se fala em silêncio”. Manifesto ou não, Catarina vive diáspora de menina barco que “traz um mundo no braço, uma história no rosto” e a latitude no coração. Sofia Amado (journalist and writer)