Na música desde a infância, Flavio Tris abraçou definitivamente a carreira musical em 2009. De lá para cá lançou um EP, fez uma turnê internacional e, em meados de 2013, lançou seu primeiro álbum (“Flavio Tris”). O disco foi produzido por Alê Siqueira (Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Tom Zé) e conta com participações especiais de Tulipa Ruiz, Celso Sim, Leo Cavalcanti, Filipe Catto, Juliana Perdigão e Luca Raele, entre outros nomes de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Desde seu lançamento virtual, o álbum de estreia de Flavio Tris vem colecionando boas críticas. Figurou entre os melhores discos do ano nas listas dos Blogs Embrulhador, Música Estática e Eu Ovo. Foi objeto de resenhas elogiosas por parte de críticos como Mauro Ferreira (Blog Notas Musicais / Jornal O Dia) e Beto Feitosa (Ziriguidum/UOL); e foi destaque em matéria no Caderno 2 do Estado de S. Paulo, escrita por Marina Vaz. No disco de estreia, Tris não se acanha em resgatar a viva tradição das canções dos “anos de chumbo” e toda a metafísica visionária que lhe sobreveio: bebe em ambas as fontes e delas extrai sua própria identidade. Provoca o ouvinte a olhar para fora, em seguida o instiga a buscar dentro de si o sentido daquilo que se percebe e sente. Ao universo da canção popular brasileira, agrega o transe monocórdio da música indiana e o pulso etéreo do fusion, evoca os timbres da psicodelia sessentista ao mesmo tempo em que se vale da influência harmônica da música clássica ocidental. Nesse templo, atmosferas sonoras antigas e modernas se entrelaçam e dão corpo a um lirismo de conteúdo atemporal. Em seu altar convivem Gilberto Gil e Miles Davis, Claude Debussy e Ravi Shankar, Beatles e Astor Piazzolla, Baden Powell e Bob Dylan. Nascido em São Paulo, Flavio Tris é cantor e compositor. Aos cinco anos de idade já fazia aulas de piano. Durante dez dedicou-se exclusivamente ao instrumento até que, já adolescente, escolheu o violão como principal instrumento e fiel companheiro. Suas primeiras composições vieram pouco depois, porém apenas em 2009 atrelou sua vida profissional à música e a ela passou a se dedicar exclusivamente. A partir de então, Tris fez shows em unidades do SESC paulista, na Casa de Francisca e em outras casas de espetáculo da capital, sempre acompanhado da banda composta por Maurício Maas (acordeon e bateria) e Tchelo Nunes (violino e baixo). Nesse período, vários artistas sobem ao palco com Tris, tais como Leo Cavalcanti, Celso Sim, Tiê, Ligiana Costa e Filipe Catto. Em 2010, Tris lança seu primeiro EP e, em seu primeiro tour internacional, faz shows em Lisboa e Porto, além de participar do programa televisivo “Clube da Palavra”, do Canal Q português. Em dezembro de 2013, lança seu disco de estreia em show no Teatro do SESC Santana, integrando à banda o soprista Marcelo Monteiro e o percussionista Guilherme Kastrup. www.flaviotris.com